quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

POR QUE AS PESSOAS GRITAM

PROFª. ESP. FILOMENA LAGES
POR QUE AS PESSOAS GRITAM?
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: “Por que é que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?” “Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles. “Mas por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”, questionou novamente o pensador.
“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo. E o mestre volta a perguntar:
“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?” Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu opensador. Então ele esclareceu: “Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O falo é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, os seus corações afastam-se muito. Para cobrir esta distância, precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para se ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque os seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. As vezes estão tão próximos os seus corações, que nem falam, somente sussurram. Quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Os seus corações entendem-se. É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.” Por fim, o pensador conclui, dizendo: “Quando vocês discutirem, não deixem que os seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”.
(Mahatma Gandhi)

FILOSOFIA

FILOSOFIA
PROFª. ESP. FILOMENA LAGES

SOMOS AGENTES TRANSFORMADORES

Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro.
Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes.
Porque estamos em constante processo de mudança.
(Paulo Coelho)

SOMOS AGENTES TRANSFORMADORES

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

AVALIAÇÃO: O erro

AVALIAÇÃO: O ERRO NA RECONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO

Profª. Esp. Maria Filomena Lages Souza
filolages@hotmail.com


A avaliação é entendida como um processo meramente técnico de comparação e de medir o quanto o aluno aprendeu, vista dessa forma como uma sentença e não como diagnóstico. O mais comum é transformar a avaliação unicamente em um ato de aplicar provas, atribuir nota, classificar os alunos para reprovar ou aprovar. O professor precisa compreender a avaliação como parceira no processo ensino-aprendizagem tendo como objetivo a construção do conhecimento, e mais, com objetivo de satisfazer de maneira mais ampla a sociedade, uma vez que através da apropriação de conhecimento a sociedade poderá promover e entender a realidade. A avaliação não deve ser compreendida como medida, porém dentro de uma visão ampla que propicia o crescimento do aluno e a qualidade da escola, considerando o sistema avaliativo como um processo sistemático, contínuo e integral voltado para a totalidade da pessoa do aluno, em todos os seus domínios. Para tentar realizar qualquer proposta de avaliação escolar, primeiramente é necessário tecer algumas considerações a respeito do erro no ensino-aprendizagem. Dentre essas considerações, encontra-se a visão distorcida de muitos educadores em usar a avaliação apenas para classificar o aluno, cujos resultados finalizam na obtenção da nota. Dessa forma, o aluno vai internalizando desde as primeiras séries que deve está constantemente preparado para ser medido, classificado e rotulado, visto como um objeto da avaliação. A percepção de erro que gerava a culpa e o castigo tem servido de ponto de reflexão, para alunos, professores e pesquisadores como: HOFFMANN, LUCKESI E VASCONCELLOS. A prática pedagógica não avalia o erro, o fato, mas uma imagem do mesmo carregada de preconceitos. O fato já é prejulgado e condenado. O papel construtivo do erro na avaliação era visto por Demóstenes como uma esperança e dessa forma busca-se o caminho a percorrer no sentido certo. OARESHOT apud AQUINO (1997, p.12) afirma “ a aprendizagem não começa com a ignorância, mas com o erro.” Atualmente, a tendência nos meios educacionais é conceber o erro como indicador para o redimensionamento do planejamento curricular, dos métodos e estratégias. O erro já não é visto como ineficiência unilateral mas dos dois pólos do processo ensino-aprendizagem. O entendimento de que o erro pode resultar de vários fatores, envolvendo a escola, o currículo, a prática educativa do professor e o esforço dos alunos tem levado os educadores a uma nova concepção do processo de avaliação. De acordo com a visão equivocada do erro verifica-se a necessidade de uma prática que possibilite a elucidação das dúvidas, a oportunidade do aluno revelar seu pensamento, seus receios de cometer erros, levando o professor do século XXI a ultrapassar posturas convencionais na avaliação do desempenho do educando.

DEUS NEGRO


DEUS NEGRO


Eu, detestando pretos, eu, sem coração!
Eu, perdido num coreto, gritando: "separação"!
Eu, você, nós... nós todos, cheios de preconceitos,fugindo como se eles carregassem lodo, lodo na cor...E, com petulância, arrogância, afastando a pele irmã.Mas, estou pensando agora, e quando chegar minha hora ?
Meu Deus, se eu morresse amanhã, de manhã?
Numa viagem esquisita, entre nuvens feias e bonitas,se eu chegasse lá e um porteiro manco, como os aleijados que eu gozei, viesse abrir a porta, e eu reparasse em sua vista torta, igual àquela que eu critiquei?
Se a sua mão tateasse pelo trinco, como as mãos do cego que não ajudei? Se a porta rangesse, chorando os choros que provoquei?
Se uma criança me tomasse pela mão, criança como aquela que não embalei, e me levasse por um corredor florido, colorido, como as flores que eu jamais dei?
Se eu sentisse o chão frio, como o dos presídios que não visitei? Se eu visse as paredes caindo, como as das creches e asilos que não ajudei?
E se a criança tirasse corpos do caminho, corpos que eu não levantei dando desculpas de que eram bêbados, mas eram epiléticos, que era vagabundagem, mas era fome?
Meu Deus! Agora me assusta pronunciar seu nome. E se mais para a frente a criança cobrisse o corpo nu, como da prostituta que eu usei, ou do moribundo que não olhei, ou da velha que não respeitei, ou da mãe que não amei ? Corpo de alguém exposto, jogado por minha causa, porque não estendi a mão, porque no amor fiz pausa e dei, sei lá, só dei desgosto?
E, no fim do corredor, o início da decepção. Que raiva, que desespero, se visse o mecânico, o operário, aquele vizinho, o maldito funcionário, e até, até o padeiro, todos sorrindo, rindo não sei de quê?
Ah! Sei sim, riem da minha decepção.
Deus não está vestido de ouro. Mas como?
Está num simples trono. Simples como não fui, humilde como não sou.
Deus decepção. Deus na cor que eu não queria, Deus cara a cara, face a face, sem aquela imponente classe.
Deus simples! Deus negro!
Deus negro? E Eu... Racista, egoísta. E agora ?
Na terra só persegui os negros, não aluguei casa, não apertei a mão. Meu Deus você é negro, que desilusão!
Será que vai me dar uma morada? Será que vai apertar minha mão? Que nada. Meu Deus você é negro, que decepção!
Não dei emprego, virei o rosto. E agora? Será que vai me dar um canto, vai me cobrir com seu manto?
Ou vai me virar o rosto no embalo da bofetada que dei?Deus, eu não podia adivinhar. Por que você se fez assim?Por que se fez negro, negro como o engraxate, aquele que expulsei da frente de casa?
Deus, pregaram você na cruz e você me pregou uma peça. Eu me esforcei à beça em tantas coisas, e cheguei até a pensar em amor, Mas nunca, nunca pensei em adivinhar sua cor.

Neimar de Barros

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

PESSOAS DO SIM, PESSOAS DO NÃO


PESSOAS DO “SIM” PESSOAS DO “NÃO”
Há pessoas do “sim” e pessoas do “não”.
Pessoas do “sim” são aquelas para as quais tudo é possível, desde que tentando com firmeza. Pessoas do “sim” são aquelas que acreditam em principio que todas as pessoas são boas e capazes até que seja provado o contrario. Pessoas do “sim” são aqueles funcionários que estão sempre pronto a colaborar, a testar idéias, a comprometer o seu tempo com um novo projeto, a tudo fazer para que as coisas aconteçam. Pessoas do “sim” são pessoas entusiasmadas com o que fazem, com o que são, com as possibilidades de fazer as coisas de forma diferente. Pessoas do “sim” são as bem-humoradas, as com sorriso pronto, aquelas com as quais temos prazer em conviver, conversar, trocar idéias. Pessoas do “sim” são aquelas que fazem tudo e ainda encontram tempo para colaborar, participar, ajudar.
Mas há, também, pessoas do “não”.
Pessoas do “não” são aquelas para quem nada é possível. Pessoas do “não” são aquelas que vivem dizendo que já viram esse filme antes...,e tudo é papo furado. Pessoas do “não” são aquelas azedas, amargas, vivem com uma nuvem negra sobre suas cabeça. Pessoas do “não” são aquelas que não tem tempo para nada, são ocupadíssimas (!?) e nada fazem. Pessoas do “não” que vivem isoladas e dizem que estão cumprindo o seu dever que é sempre criticar, não-praticar, não-colaborar, não-fazer. Pessoas do “não” são aquelas com as quais temos horror em trabalhar; Cuidado! O mundo de hoje só tem lugar para as pessoas do “sim”.

Convido você meu aluno(a) acadêmico do curso de PEDAGOGIA a fazer parte do grupo seleto das pessoas do “SIM”.

Profª. Esp. Filomena Lages
Políticas Públicas e Educação: Desafios para a Construção de Práticas Inclusivas


Indubitavelmente políticas públicas e educação formam a parceria perfeita para desenvolvimento e porque não dizer para o crescimento sócio-educacional do país no limiar do 3º milênio.

Incluir tem sido palavra de ordem na educação brasileira, no entanto percebe-se que a falta de amadurecimento ou de interesse faz com que a falta de amadurecimento ou de interesse faz com que permaneça no marasmo. E isto não se aplica apenas, a educação básica, observa-se também que no Brasil as Instituições de Ensino Superior (IES) tem enfrentado problemas no que diz respeito ao avanço na construção de um conhecimento cientifico solido. A Implementação de práticas inclusivas através da formação continuada dos educadores envolvidos no processo educativo viria favorecer o impulso no que diz respeito à elevação do nível dos profissionais da educação.

As políticas públicas direcionadas para a educação ainda no estão sendo trabalhadas com direcionamento para que cada setor consiga aproveitar e tão logo crescer levando o resultado desse crescimento a quem de direito.

Políticas Publicas e Educação, o desafio do 3º milênio, e o que tem sido feito para por em prática o resultado desse investimento? Fala-se nas escolas inclusivas onde maioria não incluem, não são adaptadas para os alunos portadores de necessidades especiais, os professores são aproveitados de acordo com a necessidade da escola, as famílias sem esclarecimento, sem norteamento conformam-se e ainda agradecem pela chance de ter uma escola que receba a criança..

Faz-se necessário ter pessoas a frente do processo educativo, preocupadas e com o olhar voltado para processo inclusivo de acordo com a necessidade de cada um. Como diz EIDE, apud Hartley “Homens necessitados não são homens livres”, sem liberdade falta também o interesse e o entusiasmo. Não pode ser esquecido que “o aluno é a peça fundamental para a formação de um futuro promissor” (Bertalote). No entendimento de Moacir Gadotti olhando o educador é categórico quando diz que “ todo educador, todo profissional da educação tem que ser aluno para que esteja vendendo um produto de qualidade”.

E preciso que surjam propostas com inovações no sentido de despertar não somente os profissionais da educação, como também as autoridades responsáveis pela aplicação e pelo desenvolvimento dessas políticas publicas, no qual o objetivo esteja voltado para o crescimento do setor educacional do país, uma vez que a educação é a base para o progresso de toda nação.


Profª. Esp. Filomena Lages